Crise de Queimadas em Ribeirão Preto e Regiao, localizada no oeste do Estado de São Paulo, enfrenta uma situação alarmante devido aos intensos focos de incêndio que se alastram pela área. A crise é tão grave que a prefeitura decidiu proibir atividades esportivas ao ar livre até domingo, em resposta à densa fumaça que paira sobre a cidade.
Ação do Governo de São Paulo
O governo estadual está em alerta máximo com 17 cidades registrando focos ativos de incêndio, enquanto outras 36 estão em situação de “alerta máximo” para queimadas. A seca prolongada e as altas temperaturas têm sido fatores decisivos para o agravamento das queimadas.
Na região de Ribeirão Preto, considerada uma das mais afetadas, as operações de combate ao fogo contam com um esforço conjunto. Três helicópteros da Polícia Militar, uma aeronave KC-390 da Força Aérea Brasileira e dois outros helicópteros foram mobilizados para enfrentar as chamas.
Medidas de Contenção
Para intensificar o combate, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou que a contratação de aviões para pulverização de água será somada ao trabalho das aeronaves do Corpo de Bombeiros e ao suporte das Forças Armadas. Além disso, o governo paulista estabeleceu um “gabinete de pronta resposta” para gerenciar as ações contra os incêndios, criado na última sexta-feira.
Impactos na Região
As queimadas também têm causado transtornos significativos em outras áreas. Durante a tarde de sábado, pelo menos três trechos rodoviários foram interditados devido à presença das chamas e da fumaça. Em Urupês, cidade próxima a Ribeirão Preto e uma das mais atingidas pelos focos de incêndio, a situação também é preocupante. A defesa civil local informou que cerca de 200 hectares de cana-de-açúcar foram devastados pelo fogo.
Infelizmente, as perdas humanas também se somaram aos danos materiais. Na sexta-feira, dois brigadistas da usina Santa Isabel perderam a vida enquanto tentavam controlar as chamas, conforme comunicado divulgado pela prefeitura de Urupês.
Qualidade do Ar e Riscos à Saúde
O céu permanece nublado e a fumaça ainda é forte em Urupês, tornando a qualidade do ar insalubre, especialmente para grupos mais vulneráveis, como pessoas com doenças respiratórias, crianças e idosos. De acordo com dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE, a qualidade do ar na região continua a representar um sério risco à saúde da população.
Diante dessa crise, as autoridades seguem em alerta, tomando medidas emergenciais para conter os danos e proteger os moradores das áreas afetadas.
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