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Enxaqueca Gera Impacto De Bilhões Diz Estudo

Enxaqueca Gera Impacto De Bilhões Diz Estudo . O Brasil é o país da América Latina mais afetado socioeconomicamente pela enxaqueca, uma das doenças crônicas mais prevalentes no país. Entre os anos de 2018 e 2022, as perdas econômicas relacionadas à enxaqueca atingiram R$ 800 bilhões, colocando o Brasil no topo do ranking de nações mais prejudicadas financeiramente pela doença. Esse valor representa o dobro das perdas do México, que ficou em segundo lugar no ranking, com um prejuízo estimado em US$ 71 bilhões.

A pesquisa foi conduzida pelo Instituto WifOR, especializado em estudos econômicos, e avaliou o impacto social e econômico de doenças crônicas de alta prevalência em oito países da América Latina: Brasil, México, Argentina, Colômbia, Chile, Peru, Equador e Costa Rica. Somados, esses países registraram perdas econômicas de US$ 304,9 bilhões entre 2018 e 2022, sendo que, além da enxaqueca, outras condições crônicas como diabetes e doenças cardiovasculares também foram analisadas.

O impacto da enxaqueca não se restringe às perdas financeiras. O estudo destacou que, para compensar as perdas econômicas dos últimos cinco anos, cada brasileiro com mais de 15 anos precisaria trabalhar, em média, 4,3 dias a mais em sua vida produtiva. Além disso, a qualidade de vida dos pacientes com enxaqueca é severamente afetada, não apenas nas atividades profissionais, mas também em funções não remuneradas, como os cuidados com a casa, filhos e outras responsabilidades familiares. Isso evidencia que o impacto da doença vai muito além das questões econômicas, afetando de maneira significativa o bem-estar geral das pessoas.

A enxaqueca também apresenta um impacto desproporcional entre a população mais pobre. Estudos indicam que indivíduos de classes econômicas mais baixas possuem um risco maior de desenvolver a condição, devido a fatores de risco como dieta inadequada, obesidade, falta de atividade física, tabagismo e baixo nível educacional. Esses fatores, mais prevalentes em populações vulneráveis, contribuem para a maior incidência de enxaqueca entre essas pessoas. Isso cria um ciclo vicioso: a condição limita a produtividade e reduz a renda, o que, por sua vez, dificulta o acesso a tratamentos adequados, perpetuando o problema.

Outro ponto relevante levantado pelo estudo é a alta informalidade no mercado de trabalho latino-americano, o que agrava ainda mais a situação dos trabalhadores que sofrem com enxaqueca. Nos países analisados, as taxas de informalidade variam de 29% no Chile a mais de 60% em nações como Colômbia, Peru e Equador. A informalidade no emprego afeta diretamente os trabalhadores com enxaqueca, pois esses indivíduos, muitas vezes, não têm acesso a benefícios trabalhistas, como licença remunerada, e correm maior risco de perder seus empregos em períodos de ausência devido à doença. Essa vulnerabilidade se reflete em perdas financeiras significativas e na dificuldade de acessar programas de apoio em caso de desemprego.

Globalmente, a enxaqueca afeta mais de um bilhão de pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença é considerada a segunda principal causa de incapacidade entre pessoas com idades entre 15 e 49 anos. Dados revelam que, em média, pacientes com enxaqueca perdem 19,5 dias de trabalho por ano devido à condição. No Brasil, estima-se que cerca de 30 milhões de pessoas sofrem com a doença, sendo 60% dessas mulheres. Contudo, apenas 40% dos pacientes têm diagnóstico confirmado e estão em tratamento, o que agrava ainda mais o impacto da doença no país.

A neurologista Thaís Vila, do Headache Center Brasil, explica que, apesar de homens e mulheres terem predisposição genética semelhante para a enxaqueca, as mulheres tendem a sofrer mais com a dor. “Nos homens, muitas vezes, a condição manifesta outros sintomas, como insônia, distúrbios de humor e auras visuais, que são sinais mais graves da enxaqueca. Mas, nas mulheres, a dor de cabeça costuma ser mais intensa, além de causar desconforto no pescoço, ombros e outras partes do corpo”, afirma.

Esse estudo reforça a importância de uma maior conscientização sobre a enxaqueca e seus impactos, não apenas na saúde dos pacientes, mas também na economia de países como o Brasil, onde a doença é particularmente prevalente.

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